Uberlândia: importância do leite materno é reforçada durante a Semana da Amamentação

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Promover um adequado desenvolvimento cognitivo da criança, reduzir a mortalidade infantil e ao mesmo tempo incentivar o aleitamento materno. Para cumprir esta finalidade a Secretaria Municipal de Saúde organizou um ciclo de atividades com profissionais da saúde para a XVI Semana da Amamentação, que acontece até quinta-feira (7). A organização do evento é do Programa Saúde da Criança e do Adolescente, da Secretaria de Saúde (SMS), em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Durante a semana, os profissionais ligados ao tema estão sendo instruídos para difundir a importância de ações que promovam e apoiem o aleitamento, e manter Uberlândia entre as cidades brasileiras que participam da iniciativa, inaugurada pela organização internacional WABA (World Alliance Breastfeeding Action).

Este ano, o tema escolhido – “Amamentação: Um ganho para toda a vida” – enfoca a relação entre o cuidado de amamentar crianças na primeira fase da vida com os objetivos para o desenvolvimento do milênio, selecionados prioritariamente como: erradicar a extrema fome e pobreza; combater HIV/Aids e malária; garantir a sustentabilidade ambiental; e atingir o ensino básico universal.

Foto: Secom PMU
Foto: Secom PMU

Uma palestra para profissionais da área da saúde, realizada no Anfiteatro do Bloco 2A, no Campus Umuarama da UFU, nesta quarta-feira, levantou o tema sobre “Redução da Mortalidade Infantil”. O assunto foi tratado pelo professor Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Reconhecidamente vantajoso pelos inúmeros benefícios que oferecem ao organismo da mãe e do bebê, tanto o ato de amamentar quanto o leite materno estreitam o bem-estar físico e emocional em ambas as partes. O leite materno é capaz de evitar mais de seis milhões de mortes por ano no mundo e ainda reduz as chances de morte por doenças respiratórias em quatro vezes. Além disso, o bebê que não é amamentado pela mãe tem 60 vezes mais necessidade de internação hospitalar e 14 vezes mais possibilidades de óbito por diarreia.

Secom PMU