Uberlândia capacita profissionais da saúde sobre o Aedes aegypti

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Atividades integram plano de contingência para aperfeiçoar a assistência à população e dar orientações de combate ao mosquito

Em alerta contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Vigilância Epidemiológica (Vigep), realizará uma capacitação com os profissionais da saúde da rede pública e privada sobre o manejo clínico das doenças relacionadas ao inseto. O encontro será na segunda-feira (11), no Auditório Cícero Diniz, no Centro Administrativo, em dois horários: das 8h às 12h e das 13h às 17h.

A capacitação faz parte de uma estratégia da Secretaria Municipal de Saúde de reforçar os profissionais para que realizem o melhor atendimento em caso de epidemia. É o que destaca a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Vigep), Elaize Maria Gomes de Paula.

“Estamos realizando um trabalho estratégico de prevenção e convidamos todos os profissionais de saúde da rede do Município, bem como os da rede privada. Conhecemos a sazonalidade das doenças transmitidas pelo Aedes. Ao reforçar os cuidados no atendimento, inclusive de casos com os sinais de alarme, conseguimos evitar várias complicações”, lembrou.

Vigilância permanente

Não há registro de mortes por dengue nos últimos dois anos na cidade, mas o médico da Vigep, Marcelo Sinicio, aponta: existem outros tipos do vírus da doença que podem agravar o quadro clínico dos pacientes.

“Ao que tudo indica, podemos ter uma epidemia de casos de dengue em 2019- a começar pelo clima dos últimos dias, que é favorável à procriação do mosquito, aumentando a probabilidade de infecção de muitas pessoas. Outro fator de alerta é que temos, no país, a circulação do vírus 2, um tipo que faz com que os sintomas do vírus 1, por exemplo, se manifestem com ainda mais severidade”, explicou.

Além disso, segundo Sinicio, quando a pessoa apresenta fatores de risco, como hipertensão, diabetes ou outras comorbidades, a situação tende a ser ainda mais grave e até levar à morte.

“Não é uma doença simples. Ela exige cuidados, principalmente com os sinais de alarme, como vômito, dor abdominal e sangramentos, que podem aparecer após o quarto ou quinto dia desde os primeiros sintomas. É preciso seguir as recomendações médicas e, claro, evitá-la, eliminando o problema na raiz, que é o criadouro do mosquito”, recomendou.

ASCOM Uberlândia