Programa Municipal de Incentivo à Cultura em Uberlândia aprova mais de 100 projetos

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Ações contribuem para diversas áreas, como música, artesanato, literatura e folia de reis

Sempre pensando em oferecer políticas públicas que democratizam o acesso da população à cultura, a Prefeitura de Uberlândia aprovou neste ano 109 projetos por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC).O resultado é quase o dobro do que passou pela seleção em 2018, quando foram aprovadas 65 propostas.

De acordo com secretária municipal de Cultura, Mônica Debs, o poder público está proporcionando meios para a evolução cultural da cidade.  “A parte de políticas públicas está sendo cumprida. Agora está nas mãos da classe artística a realização de bons projetos, formando uma cadeia produtiva enorme, qualificando as pessoas e redistribuindo esse dinheiro em ações culturais”, destacou.

O recurso disponibilizado para a área também cresceu, saltando dos R$ 3,6 milhões aplicados nos últimos dois anos para R$ 5,6 milhões em 2019 (R$ 3,1 milhões oriundos do Fundo Municipal de Cultura e R$ 2,5 milhões do Incentivo Fiscal).

Os projetos foram enviados no período entre 10 a 21 de setembro de 2018 e aprovados pela nova Comissão do PMIC, eleita no final do ano passado e que visa maior transparência na gestão de recursos.

“Essa comissão assumiu com a ótica de não só aprovar, mas de acompanhar a execução dos projetos. O que a gente quer cada vez mais é a transparência da utilização do dinheiro público, seja por gestores da prefeitura, seja também por esses proponentes, que são gestores de recursos públicos e terão que prestar contas para o portal da transparência”, explicou a secretária.

Projetos da Cultura Afro Brasileira, indígena e demais etnias

Uma área com aumento considerável de projetos inscritos e aprovados no PMIC foi relacionada às culturas afro-brasileira, indígena e demais etnias. Enquanto em 2017 apenas quatro propostas haviam sido aprovadas dentro dessas temáticas, em 2019 o número triplicou, com um total de 12 projetos que discutem as questões étnicas.

“Historicamente víamos pouca aprovação na área e esse é um ganho muito grande para quem problematiza e atua em específico na temática racial e para a própria sociedade, que vai ter acesso à execução desses projetos”, avaliou Pollyanna Fabrini, diretora de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Cultura.

ASCOM Uberlândia