Dengue volta a preocupar em Araguari

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O índice de infestação predial em novo Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti provocou novo alerta em Araguari. Apesar de uma leve redução na maioria dos bairros, o estrato dos bairros Centro, Rosário, Aeroporto e Industrial, que era de 3,4% em janeiro subiu para 5%.

A secretária de saúde Lucélia Aparecida Vieira Rodrigues entende que faltam cuidados por parte de alguns moradores. “Mantivemos a média, mas fizemos um trabalho focado na redução da quantidade de foco do mosquito Aedes aegypti. Em alguns bairros não tivemos a resposta esperada por parte da população, o que de certa forma é preocupante porque a dengue é uma doença que mata”, disse.

Já nos bairros Alan Kardec, Goiás, Goiás Parte Alta, Vieno, São Judas, São Sebastião, São João e Independência o índice de janeiro foi de 3%. No levantamento concluído no dia 21deste mês caiu para 2,6%. Também houve queda de 2,5% para 1,3% nos bairros Jardim Interlagos, Paraíso, Sibipiruna, Alvorada, Jóquei Clube, Jardim Panorama, Santiago, Miranda e Parque dos Verdes.

Foto: Ascom Araguari
Foto: Ascom Araguari

Acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%, os bairros Santa Helena, Nossa Senhora de Fátima, Maria Eugênia, Monte Moriá, Brasília, Fátima I, Fátima II, Gutierrez e Residencial Madri se manteve com índice de 1,6%. Já os bairros Bosque, Novo Horizonte, Amorim, Jardim Millenium e residencial Belo Jardim se mantiveram no limite do recomendado com 1% nos dois últimos levantamentos.

Para Lucélia Rodrigues, o momento é de atenção para agentes e população. “Fizemos um trabalho para reduzir o índice de infestação e mantivemos os mesmos índices, o que de certa forma é positivo, no entanto, ainda estamos com um grau de médio risco para a dengue, o que nos tira da zona de conforto. Temos que redobrar os cuidados em casa, manter quintais livres de materiais que acumulem água para não corrermos risco de uma epidemia”, comentou.

Ela voltou a alertar que o mosquito está mais resistente, voando mais alto e percorrendo distâncias maiores. “Já temos o vírus tipo 4, mais resistente e perigoso e não podemos descuidar. E alertamos que o centro, principalmente, não fez o dever de casa como deveria e por isso, registramos aumento, ao invés de redução almejada”, completou a secretária.

Ascom Araguari