CRAS III em Araguari realiza encontros sobre combate e enfrentamento da violência doméstica

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O dia 25 de novembro foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1999 como o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres. Em Araguari, o CRAS III – Centro de Referência de Assistência Social do Bairro Amorim, no decorrer da semana está reforçando a data realizando encontros com a população para alertar quanto ao “Combate e Enfrentamento da Violência Doméstica”.

Durante os encontros foram divididos grupos de idosos, adolescentes e adultos, dentre homens e mulheres, para debater sobre a realidade das “pequenas” violências do cotidiano contra mulheres que podem levar às agressões mais sérias e até mesmo fatais.

Discorrendo sobre todos os tipos de agressão foi abordado o castigo na infância, passando pelo ciúme de irmãos, onde há existência de violência doméstica e uma relação com a nossa responsabilidade sobre a paz individual e coletiva das famílias e o reflexo das mesmas na saúde e qualidade de vida. Na oportunidade foi distribuída a cartilha “Violentômetro”, criada pela coordenadoria da mulher do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que orienta mulheres aos níveis de violência e as consequências que cada atitude por gerar.

A ofensa contra mulheres vai desde comentários que a princípio possam parecer inofensivos, ou uma piada e podem chegar a ridicularizarão ou, em casos mais trágicos, em um feminicídio. A cartilha é importante pela “facilidade e clareza da informação, que facilita a compreensão de quem vive esse ciclo e sequer sabe que se trata de uma violência doméstica. O objetivo dos encontros é desenvolver uma intervenção de prevenção dos comportamentos de agressão evitando um mau maior. Com o tempo, o risco aumenta, os episódios violentos ficam mais graves, podendo levar a danos crônicos à saúde física e mental e até a morte.

“As pessoas identificam a agressão somente diante de sinais físicos, ignoram as sequelas e agravos emocionais provenientes da violência psicológica que por sinal, é a violência inicial que futuramente se torna física e cada vez mais agravada pelo agressor. Portanto, é preciso alertar as pessoas, quanto mais cedo essa agressão for identificada e combatida, menor será o número de casos violentos”, destacou a Secretária de Ação Social, Eunice Mendes.

“No Brasil, cerca de 40% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente, por isso precisamos trabalhar para minimizar esse índice. Parabenizo a equipe da Secretaria de Ação Social pelo trabalho desenvolvido em prol da erradicação da violência doméstica”, disse o Prefeito Marcos Coelho (MDB).

ASCOM Araguari