CNM incentiva ações que estimulam cultura de doação de sangue nos Municípios

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Há quem diga que o ato de doar sangue só acontece quando conhecemos alguém que está precisando devido a alguma enfermidade. No entanto, a doação ultrapassa os limites da relação interpessoal entre doador e receptor e se manifesta como uma ação altruísta e de amor ao próximo. O ato solidário não pode ser cobrado financeiramente, trocado por nenhum produto e nem obrigado. É uma ação de dimensão totalmente social e deve ser incentivada pelos gestores públicos.

A importância da doação está amparada unicamente no fato do sangue humano ser insubstituível. Infelizmente no Brasil o percentual de doadores voluntários de sangue está muito aquém do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), somente 1,8% da população doa sangue, quando o ideal é de 3%.

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Isso mostra que os serviços de saúde vivem uma instabilidade no que se refere aos estoques de sangue. Notadamente quem corre o maior risco é a prórpria população, doadora ou não doadora, porque os baixos indíces de doação deixam uma margem de risco de faltar sangue estocado nos hospitais para quando houver a necessidade de uma transfusão ou realizar um procedimento cirúrgico de emergência.
Atenção, gestores

Neste sentido, existe a necessidade de disseminar informações por meio de ações que estimulem a cultura da doação de sangue nos Município. Isso demonstra responsabilidade social e assistência à população. Os gestores municipais precisam perceber o papel fundamental do sangue para a manutenção da vida e compreender que o cidadão é o único detentor dessa matéria prima.
A Confederação Nacional de Municpíos (CNM) pede que os gestores estejam atentos aos comunicados dos hemocentros e unidades de coleta de sua região, faça sua parte, espalhe a informação, doe sangue e ajude a salvar vidas.

Portal CNM