Campanhas de vacinação terminam nesta sexta-feira (28)

Nossos Municípios

As vacinas são um dos principais instrumentos para o desenvolvimento dos seres humanos. O Brasil é referência com o seu Programa Nacional de Imunização (PNI) e, mesmo com anos de tradição na oferta de imunobiológicos  gratuitamente à população, algumas ações no poder público não tem a participação esperada da população.

Neste mês, as equipes do Programa Municipal de Imunização estão mobilizadas em duas ações simultaneamente: uma delas é a campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo que começou no dia 08 e na segunda -feira (24) havia imunizado 19.440 crianças na faixa etária de seis meses até menores de cinco anos, 53% do esperado.

Outra ação é a segunda dose da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) que desde o dia 10 de setembro oferta o medicamento a meninas na faixa etária entre 11 e 13 anos e registrou até agora o comparecimento de 6187 meninas às salas de vacinação distribuídas pelo município, ou seja, 47% do público esperado. Número inferior aos 93% de cobertura obtida na primeira fase contra o HPV.

Considerando que as 68 salas disponíveis foram estrategicamente posicionadas entre Unidades de Atendimento Integrado (UAIs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e nas sedes dos Programas de Saúde da Família (PSFs) da zona urbana e rural do município, para garantir a cobertura vacinal completa do público alvo, a quantidade de pessoas vacinadas está abaixo da expectativa. A Coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Rosana Gervásio, enfatiza que as ações em andamento têm objetivo de evitar a ocorrência ou reincidência de vírus que causam doenças imunoprevíniveis e já foram controlados.

“As pessoas precisam se imbuir da responsabilidade de levar as crianças e adolescentes aos locais de vacinação. Nenhum cuidado é excessivo ou dispensável para evitar o sofrimento e as sequelas dolorosas causadas por estes vírus. São enfermidades graves que depois de instaladas só permite tratar os sintomas. No HPV as consequências no corpo da mulher podem surgir depois de anos na forma de um câncer que poderia ser evitado”, disse.

Foto: Secom PMu
Foto: Secom PMu

Poliomielite e Sarampo

No caso da campanha anual contra poliomielite o esperado é imunizar mais de 37.292 mil crianças em toda cidade ampliando a abrangência com base na experiência de vinte anos de combate a doença no Brasil.

A recomendação do Ministério da Saúde é de que todas as crianças na faixa etária da campanha sejam vacinadas, pois a Vacinal Oral da Poliomielite (VOP) vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.

Em relação ao sarampo, a recomendação é que sejam vacinadas crianças entre um e cinco anos de idade (incompletos). As doses da vacina tríplice viral, que além de imunizar contra o sarampo, também garante a proteção contra a rubéola e a caxumba.

HPV

A vacina contra o HPV entrou este ano para o calendário anual regular da rede municipal e teve a primeira etapa de imunização realizada em ambiente escolar no mês de março, com agenda para oferta da segunda dose em setembro. “A baixa procura é motivo de alerta, pois a eficácia da vacina se complementa com a aplicação da segunda dose, e ainda de uma terceira dose cinco anos depois da primeira”, disse Angela Maria Menezes, coordenadora do Programa de Imunização.

Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 2015 a vacina será oferecida a meninas de 9 a 11 anos e em 2016, apenas para meninas de 9 anos. A infecção pelo HPV é uma das principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres de acordo com o Ministério da Saúde. A Secretaria Municipal de Saúde reforça o apelo aos pais e responsáveis para que levem as crianças e adolescentes aos postos de vacinação.

Secom PMU