Desde as primeiras recomendações de quarentena para conter a disseminação do COVID-19, os supermercados passaram a receber uma onda de consumidores fora do comum. Alguns com o registro de aglomerações país a fora. Muitas pessoas comprando produtos além do volume de costume, para fazer estoque.
Antes de correr ao mercado é preciso entender qual a situação do país e dos estabelecimentos nessa quarentena. Os mercados, farmácias e demais serviços essenciais continuam em pleno funcionamento. Ou seja, não há desabastecimento, fazer estoque hoje é algo desnecessário e que pode por em risco a disponibilidade de produtos, caso todos façam compras exageradas.
A Associação Mineira de Supermercados – AMIS, garante que não faltará estoque e que as pessoas não precisam promover uma corrida aos supermercados. O vice-presidente regional da Associação, Nilson Borges, em entrevista à imprensa, recomendou aos consumidores que saibam ir com calma às lojas, sem alarde, para que não falte produtos nas prateleiras.
Outro ponto importante a ser considerado, é o cuidado ao ir no supermercado, por se tratar de um ambiente onde continuam circulando pessoas. A principal medida preventiva é sempre evitar o contato das mãos com os olhos, boca e nariz. Evitar aglomerações e manter distanciamento de, no mínimo, um metro e meio entre pessoas. Ao chegar em casa higienize as mãos com água e sabão e use sempre que possível álcool em gel como um complemento.
As máscaras são recomendadas para quem possui os sintomas do novo Coronavírus. Em pessoas sem sintomas ainda não há evidências de proteção nesses casos.
Lojas de diversos seguimentos tiveram que baixar as portas
Fora os serviços chamados essenciais muitos seguimentos estão parados. O que obrigou comerciantes a se adaptarem para o período de quarentena. Bares, restaurantes, e comércios estão investindo na criatividade em busca de soluções para o momento de crise.
Segundo Thiago Ferreira Rodrigues, proprietário de um bar tradicional em Uberlândia, desenvolver novas estratégias nesse momento é fundamental. “Fizemos cálculos e parar nossas atividades sem uma medida governamental que nos ampare não é uma opção”.
O proprietário do bar, que tinha como costume mesas cheias, agora investe no delivery e drive thru. “Adotamos o serviço de delivery e drive thru, tendo como norte sempre as orientações da Organização Mundial de Saúde”.