Uma reunião articulada pela Frente Mineira de Prefeitos nesta quarta-feira (28), em Belo Horizonte, retomou o diálogo junto à nova gestão do governo estadual sobre a construção do gasoduto Betim/Uberaba. O prefeito de Uberlândia em exercício, Paulo Vitiello, e o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, integraram a comitiva de 26 chefes de executivos municipais que participaram do encontro.
A agenda na capital mineira contemplou uma audiência com os presidentes da Fiemg, Olavo Machado Júnior, e da Cemig, Mauro Borges Lemos. O gasodudo, que será denominado Presidente Itamar Franco, tem como rota a região oeste de Minas, responsável por mais de 40% da arrecadação de ICMS em todo o Estado. A obra terá cerca de 460 quilômetros de extensão, saindo de Queluzito (a 117 Km de Belo Horizonte) e com chegada aos municípios de Uberaba e Uberlândia.
A princípio, o gasoduto sairia de São Carlos, no Estado de São Paulo. Depois, com a definição de que o Estado assumiria a construção da obra, optou-se pelo trajeto apenas em terras mineiras. Em 2014, o prefeito Gilmar Machado participou do início das negociações para que o ramal chegasse até Uberlândia.
“O gasoduto é imprescindível e Uberlândia tem demanda para ele. Estamos tranquilos com o projeto que será uma das principais obras do governo mineiro. O transporte do gás natural é uma alternativa de riqueza para o Estado, que já conta com a siderurgia e a extração de minério”, disse Paulo Vitiello.
Serão investidos R$ 1,8 bilhão na construção do ramal, que será fundamental para a instalação da fábrica de amônia da Petrobras em Uberaba. A Fiemg realizou um estudo sobre a obra e o entregou à Cemig. Agora, a comitiva e as duas entidades vão marcar uma reunião com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, para mobilizá-lo sobre a importância da matriz energética para o Triângulo e a necessidade de acelerar sua construção. O gasoduto deve beneficiar 55 municípios direta e indiretamente no desenvolvimento econômico e na geração de emprego e renda.
Secom PMU