Planejamento ambiental é solução para as demandas das cidades

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A tendência da demanda mundial é inevitavelmente nas cidades. A esmagadora maioria populacional vive nesses lugares e o crescimento demográfico exige novos rumos para o funcionamento dos centros urbanos. O planejamento ambiental é a forma mais eficaz e barata para se evitar a fase de ruptura, quando o limite da deformação causada pelo desordenamento estrutural é rompido.  Esse foi o tema debatido na 15ª edição da Jornada da Sustentabilidade, promovida pela Prefeitura de Uberlândia  através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, nesta quinta-feira (26), no auditório do Centro Administrativo.

Foto: Secom PMU
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De acordo com Hélio Mendes, secretário municipal de Meio Ambiente, esta é a terceira fase da jornada. A primeira foi dedicada ao conhecimento das principais marcas de Uberlândia e região. A segunda teve foco no público interno com temas voltados à motivação e ao desenvolvimento de equipe. “Nesta fase, trazemos a discussão de uma cidade com ênfase no meio ambiente. É nele que as ações são realizadas e a partir disso devemos entender quais os sonhos de Uberlândia, aonde o município pretende chegar”, comentou.

Foto: Secom PMU
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O palestrante da vez foi o arquiteto e urbanista Rogério Carvalho de Mello Franco. Para ele, é necessária a criação de um modelo e ter o planejamento ambiental como política de estado, pois é mais barato e fácil planejar do que adotar medidas para tratar um problema quando ele já existe. “É essencial criar a profilaxia. O Brasil tem ordenamento jurídico e técnicos muito bons para o planejamento ambiental. É preciso vontade política”, afirmou Rogério Franco, que também é perito em estruturas metálicas e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais.

Foto: Secom PMU
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Na palestra, o arquiteto explanou sobre os estágios em que as cidades podem vivenciar. Segundo apontou, antes as tensões que o meio ambiente sofria eram elásticas, visto que ele conseguia voltar ao estado em que se encontrava. Devido às tensões serem recorrentes e mais graves, o meio ambiente passou à fase plástica, na qual se encontra hoje. Ele não consegue retornar ao estado original e as mudanças se tornaram permanentes.

O próximo passo é a ruptura, preocupação que atinge as administrações municipais. O planejamento ambiental evita esse estágio a partir de ações como levantamento, mapeamento, diagnóstico, prognóstico e, principalmente, o projeto. A partir disso se implanta um ajustamento permanente para guiar a consolidação do modelo.

Secom PMU