Só em janeiro e fevereiro deste ano, a Campanha do Desarmamento no Brasil recebeu 2.580 armas. A maioria são revolveres e espingardas. Criada em 2004, a campanha tirou das ruas um total de 648 mil armas. Uma indenização é paga a quem entrega a arma às autoridades de segurança e a identificação não é obrigatória.
O país conta com 2.127 pontos de entrega em todos os Estados e no Distrito Federal. Eles funcionam geralmente em delegacias das Polícias Civil, Federal e também da Polícia Rodoviária Federal. Para levar a arma a um dos postos, a pessoa precisa ter acesso a um “guia de transporte para a arma”. O objetivo é evitar acidentes e fazer com que a arma seja transportada legalmente.
O armamento a ser entregue deve ser descarregado e embalado. A munição precisa ser entregue separadamente e neste caso não há pagamento indenizatório. Quando entregues, as armas são levadas ao setor responsável da Polícia Federal. O destino final é a queima.
Indenização
Para ser indenizado pela entrega da arma, o cidadão recebe um código com 16 dígitos e cadastra uma senha intransferível com quatro números. Com o protocolo, é preciso ir até um caixa eletrônico do Banco do Brasil e com a senha retirar o dinheiro da indenização. Os valores variam de acordo com a arma entregue – vão de R$ 150 a R$ 450. O dinheiro fica disponível por 30 dias e pode ser sacado 24 horas após a entrega do armamento.
São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul são os Estados onde a campanha recolhe mais armas de acordo com o tamanho da população.
Saiba o passo a passo da entrega
Acesse o guia de transporte da arma de fogo
Agência CNM