Gestores públicos podem usar cartilha para tratar das consequências do uso de drogas na gestação

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Lançada como ferramenta de prevenção, a cartilha Conhecendo os efeitos do uso de drogas na gestação e as consequências para os bebês pode ser usada pelos gestores públicos que desejam trabalhar a temática. Parceiro da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Cenapred), o Observatório do Crack da Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca a publicação e a importância dela.

Criada para auxiliar na capacitação de visitadores e supervisores do Programa Criança Feliz e do público geral, a publicação foi desenvolvida pela Senapred e pela Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância (Snapi) do Ministério da Cidadania (MD). A expectativa é trabalhar a prevenção do uso de drogas, lícitas e ilícitas, na gestação, amamentação e durante todo o período em que a mãe estiver cuidando de seu filho na primeira infância.

A área de Assistência Social da CNM explica que o programa é interdisciplinar e voltado ao fortalecimento de vínculos familiares, a segurança nutricional e a saúde da criança. Também ressalta que a intervenção da gestante dependente de álcool e de outras drogas exige cuidados necessários diferenciados, e nesse aspecto a cartilha pode auxiliar no planejamento das ações coordenadas locais.

O documento propõe nortear as ações preventivas, pois ao identificar as situações pode tratá-las de forma institucionalizada. Visto que a problemática impacta diversas áreas da administração pública, como saúde, assistência social, educação e outros, os gestores podem criar planejamentos estratégicos, com a participação das secretarias, para minimizar os efeitos e as consequências causadas pela droga na gestante e no recém-nascido.

Explicações
O documento traz explicações sobre o que são as drogas, quais são as mais consumidas pelos brasileiros e os efeitos que podem provocar, sobretudo durante a gestação. Aborda, ainda, as consequências do consumo de bebidas alcoólicas, do tabaco, da maconha, da cocaína e do crack para a mãe e para o desenvolvimento do bebê.

As 40 páginas do material reforçam o papel dos equipamentos públicos no apoio às famílias e traz direcionamentos para onde as pessoas com dependência química podem ser encaminhadas, como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Unidades Básicas de Saúde, ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Acolhimento, Comunidades Terapêuticas, Hospitais Gerais, Hospitais Psiquiátricos, Hospitais-Dia, Serviços de Emergências, Grupos de Mútua Ajuda, dentre outros.

 

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