Mesmo em tempos de pandemia, guerra contra a dengue não para em Capinópolis

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A Secretaria Municipal de Saúde mantém constante a ‘guerra’ contra o mosquito Aedes aegypti, o mosquito da dengue, envolvendo a atuação de todos os Agentes do Controle de Endemias que terminam nesta semana o terceiro ciclo de visitas domiciliares, tendo já percorrido todos os bairros da cidade, terminando nesta semana pelos bairros Alvorada 1, 2 e 3.

“Durante a pandemia todos os ACEs trabalham com equipamentos de segurança e não entram nas residências ao realizar o seu trabalho, mas vistoriam jardins e quintais à procura de possíveis criadouros do mosquito da dengue. Quanto ao interior das residência apenas orientam as famílias”, disse a educadora em saúde, Marilaine Vilela.

 

Trabalho nas escolas

Devido à pandemia, as aulas em Capinópolis estão sendo à distância, on line ou através de apostilas, mas nem por isso, a educadora em saúde deixou de levar informações às crianças com referência ao combate ao mosquito da dengue, mantendo contato com professores, com orientações importantes para os alunos, como foi o caso da professora Cássia, do quarto ano da Escola Municipal ‘Higino Guerra’, que até enviou as fotografias dos trabalhos realizados pelas crianças.

 

Época é tranquila, mas cuidados precisam continuar

Em 2020, foram 96 notificações de casos suspeitos de dengue, comparando com o ano passado, no mesmo período eram 400 notificações, portanto um ano bem mais tranquilo, porém não se pode baixar a guarda porque as larvas do mosquito ficam alojadas em bebedouros de animais ou vasilhas espalhadas pelos quintais por até um ano, e basta voltarem as chuvas para eclodirem.

“Esse número pequeno de notificações neste ano porém, não é graças à participação da comunidade, porque o número de focos do mosquito segundo o Lira – Levantamento Rápido de focos do mosquito da dengue durante o verão em Capinópolis foi de 8,3%, portanto muito superior ao preconizado pela OMS – Organização Mundial da Saúde, que é de 1%. O pequeno número de casos se deu porque o vírus não estava circulando com tanta força como no ano passado ou em 2015, quando  chegamos a ter dois óbitos em Capinópolis por causa da dengue”, pontua Marilaine Vilela.

Ascom Capinópolis