Desocupação no país registra nova redução, mas ainda contabiliza 12,4 milhões

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A taxa de desocupação do trimestre agosto, setembro e outubro fechou em 11,7%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de registrar redução de 0,6% e de 0,5, em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2017, respectivamente, a população desocupada ainda soma 12,4 milhões.

De acordo com os números do IBGE divulgados dia 29 de novembro, de um trimestre para o outro, 517 mil pessoas saíram da condição de desocupados. Eles se juntaram a população ocupada, que somou 92,9 milhões, e 1,4 milhão de pessoas a mais na comparação com o mesmo período do ano passado. O número de trabalhadores por conta própria ficou em 23,6 milhões, e teve crescimento de 497 mil pessoas de maio a outubro.

A taxa de subutilização da força de trabalho também apresentou retração – passou de 24,5% para 24,1% do trimestre anterior para este; a população subutilizada somou 27,2 milhões e o número de desalentadas ficou em 4,7 milhões. Já, o número de empregados no setor privado com carteira assinada – exclusive trabalhadores domésticos – foi de 32,9 milhões de pessoas e a quantidade de empregados sem carteira assinada subiu 4,8%, ficando em 11,6 milhões.

O rendimento médio real habitual ficou estável – R$ 2.230 –, assim como a massa de rendimento real habitual – R$ 202 bilhões. De acordo com os dados, o contingente fora da força de trabalho somou 65,1 milhões, e apresentou redução de 383 mil e de 611 mil pessoas, quando comparada respectivamente com o trimestre anterior e com o ano passado. O grupo dos empregados no setor público, inclusive servidores estatutários e militares, ficou em 11,7 milhões de pessoas.

Dica
Como alternativa para a geração de emprego e renda, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) volta a aconselhar ações locais de incentivo ao empreendedorismo. Uma das dicas da entidade aos gestores é capacitar os empresários locais para participar das licitações, por meio de palestras, treinamentos e apresentação dos procedimentos de contratação e explicações operacionais das licitações.

Ainda nesse contexto, a CNM informa que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oferece treinamento sobre compras governamentais para fornecedores da administração pública, com o objetivo de capacitar os empresários locais e estimular sua participação nos certames licitatórios. Essa e outras orientações e dicas podem ser conferidas no livro Guia de Implementação da Lei Geral das MPE – 2a Ediçãodisponível na biblioteca on-line do site.

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