Desemprego registra a menor taxa do ano, mas ainda afeta 12,5 milhões de pessoas

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A taxa de desemprego ficou em 11,9% no terceiro trimestre deste ano, segundo mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de 11,9% entre julho e setembro foi o menor já registrado, mas ainda existem 12,5 milhões de desocupados no país. Em relação ao mesmo período de 2017, a população ocupada somou 92,6 milhões, um crescimento de 1,5% e mais 1.325 mil pessoas.

De acordo com os números divulgados nesta terça-feira, 30 de outubro, a população desocupada recuou 3,7%, o que representa menos 474 mil pessoas, em comparação com o trimestre anterior. Quando se considera 2017, quando havia 13,0 milhões de pessoas desocupadas, a redução foi de 3,6%, menos 469 mil pessoas desocupadas na força de trabalho. O número de empregados no setor privado com carteira assinada – exclusive trabalhadores domésticos ¬– foi de 33,0 milhões. Já a quantidade de empregados sem carteira assinada, no setor privado, somou 11,5 milhões; e a categoria dos trabalhadores por conta própria contabilizou 23,5 milhões de pessoas, um crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior, mais 586 mil pessoas; e aumento de 2,6%, em comparação com 2017, que indica 586 mil pessoas a mais. O rendimento médio real habitual se manteve estável, em R$ 2.222.

A Pnad-C também avaliou neste trimestre a taxa de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, que trabalham por menos horas do que poderiam ou que estão na força de trabalho potencial. A taxa ficou em 24,4% no terceiro trimestre deste ano, abaixo do 24,6% do trimestre anterior e relativamente estável em relação ao 23,9% do terceiro trimestre do ano passado. A população subutilizada somou 27,3 milhões de pessoas.

Os desalentados, aqueles que não procuram emprego porque acham que não vão conseguir, somaram 4,8 milhões. E a taxa de desalentados entre o total da força de trabalho foi de 4,3%, relativamente estável em relação ao segundo trimestre deste ano (4,4%) e acima dos 3,9% do terceiro trimestre do ano passado.

Portal CNM