Unidade 2 do Hospital do Câncer de Uberlândia terá economia de quase R$ 30 mil com uso de usina fotovoltaica

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Com a usina será possível produzir energia limpa e renovável oferecida gratuitamente

O Grupo Luta Pela Vida, ONG do Hospital do Câncer em Uberlândia, investiu quase R$ 104 mil na instalação de uma usina de geração de energia fotovoltaica na Unidade 2 do Hospital do Câncer. A princípio, usina beneficiará o Centro de Cuidados Paliativos Oncológicos, 1ª etapa de construção da Unidade 2, mas ganhos de economia e produção de energia também serão ampliados posteriormente para todo o complexo.

O objetivo em construir a usina foi de produzir a energia elétrica com mais economia e de forma limpa, mostrando a preocupação do Grupo também com o meio ambiente, já que na usina fotovoltaica a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica. Todo o sistema ocupa uma área aproximada de 152 m², com 86 módulos fotovoltaicos, cada um com 265 watts de potência.

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Como funciona

A usina fotovoltaica é um sistema composto de placas formadas por células fotovoltaicas. Essas placas, também chamadas de módulos, captam a irradiação solar e a transformam em energia elétrica. Para que todo o sistema funcione, entre o gerador fotovoltaico e o ponto de fornecimento de rede, é instalado um inversor. Ele recebe a energia gerada em corrente contínua e converte em alternada, dessa forma a eletricidade produzida fica pronta para ser consumida pelos equipamentos e para ser injetada na rede elétrica. A energia gerada pode ser consumida instantaneamente pela Unidade 2, ou, caso haja sobra, injetada na rede elétrica. Caso isso ocorra, ela é devolvida à instituição em forma de créditos a serem abatidos do valor total da conta de luz com a concessionária.

De acordo com Renato Pereirapresidente do Grupo Luta Pela Vida, por utilizar uma fonte de recurso natural inesgotável, ser um sistema de rápida instalação, de manutenção viável e de investimento de retorno em médio prazo, a usina fotovoltaica favorece a produção de energia limpa e sustentável. “Em aproximadamente cinco anos, a economia que teremos utilizando esse sistema pagará o valor investido e a partir desse momento só terá benefícios para o Grupo Luta Pela Vida, já que a economia pode chegar a até 99% na conta de energia por mês. No primeiro ano de instalação estima-se que a economia será de R$ 28.400,00”, afirma o presidente.

Além da economia na conta de energia, outro fator decisivo ao optar pela energia solar, segundo Renato, foi a preocupação com o meio ambiente. “O sistema fotovoltaico neutraliza uma quantidade significativa de CO₂ que seria emitida no meio ambiente. Cada módulo instalado equivale a cerca de 1,3 árvore plantada e cultivada por 20 anos. Quanto mais empresas, hospitais e casas optarem por esse modelo, menos termoelétricas ligadas, que é uma fonte de energia mais cara e suja, teremos”, salienta Renato Pereira.

O projeto sustentável da Unidade 2

A sustentabilidade da Unidade 2 não se restringe somente à implementação a usina fotovoltaica, mas está em vários aspectos do complexo, que foram pensadas ainda na fase de concepção do local. Serão usados tecnologia e recursos naturais tanto dentro quanto fora das edificações, com iluminação das fachadas e do paisagismo e também dentro dos ambientes. O Centro de Cuidados Paliativos Oncológicos, 1ª fase da Unidade 2, que entrou na etapa de finalização da construção, é um exemplo disso. O edifício será totalmente acessível e contará com sistemas e materiais sustentáveis, dentro de um critério de custo/benefício que proporcione a excelência buscada.

Além destes aspectos, haverá reuso de água, o uso inteligente das energias renováveis, com placas fotovoltaicas nas coberturas dos estacionamentos e dos blocos e uso de espécies vegetais no paisagismo que consomem menos água.

O projeto ainda contempla a instalação de um Ecoponto, onde os resíduos do complexo serão destinados para a reciclagem, além do uso de materiais de construção que tenham em sua base produtos recicláveis.

Ascom HC