Capinópolis: Educadores são recepcionados com palestra na abertura do ano letivo

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Os professores da rede municipal de ensino de Capinópolis foram recepcionados na manhã de quinta-feira, dia 15, no Salão de Eventos Educacionais ‘João Felippe’,  onde assistiram a belíssima palestra com o tema ‘quem faz a diferença sou eu’ , ministrada por Júlio César França.

Abrindo o evento, a secretária de educação e cultura, Iracilda Duarte, apresentou a equipe de diretores para 2018, uma vez que assumiram três novas diretoras:  Lisiane Alves Monteiro – Conservatório, Adriana Evangelista de Medeiros Almeida – CEMEI e Maria das Dores de França – Escola Municipal ‘Aurelisa Alcântara de Souza’, uma vez que os diretores que atuaram em 2017, decidiram não continuar.

“Foi uma reunião muito proveitosa, a palestra do Júlio César foi um investimento que o Município fez para que todos pudessem refletir e assim estar preparados para um ano letivo de muitas conquistas em nossa cidade”, disse a secretária de educação e cultura, Iracilda Duarte.

O prefeito Cleidimar Zanotto fez uso da palavra, quando desejou boas vindas a todos os professores, conclamando para que eles conheçam sempre que possível também a família dos alunos, pois assim, com a dedicação de todos, o ano será realmente muito bom.

“Desejo a todos vocês um ano letivo de muito trabalho, mas também, de muitas alegrias e realizações pessoais”, disse o prefeito.

Finalizando o evento, uma equipe do SIND-UTE falou aos educadores presentes sobre a preocupação com relação à votação da Reforma da Previdência que o Governo Federal quer aprovar a qualquer custo, o que vai gerar inúmeros prejuízos para os trabalhadores brasileiros.

Ontem ocorreram reuniões em todas as escolas, onde a direção e os professores se preparam para que na segunda-feira, dia 19, o alunos sejam recepcionados com muita alegria nas escolas da rede municipal de ensino de Capinópolis.

Foto: Ascom Capinópolis
Foto: Ascom Capinópolis

A aulas na rede estadual também começam na segunda-feira.

“Quem sempre pode fazer a diferença somos nós”, disse o palestrante Júlio Cézar França, em evento dedicado à educação

Mais uma vez o palestrante Júlio Cézar vem à Capinópolis e a cada vez que vem traz novas abordagens atraindo o olhar de todos.

Dessa vez ele trouxe o tema “Quem faz a diferença sou eu”, onde suas palavras foram importantes a todos que ouviram.

“Nós trabalhamos o tema “Quem faz a diferença sou eu”, nesse momento que nós podemos repensar as nossas atitudes como brasileiros, de nos doarmos, nos envolvermos, não sermos omissos em relação a tudo o que está acontecendo. Quem sempre pode fazer a diferença somos nós. Nós temos que parar de delegar para os outros, achar que as outras pessoas podem resolver os nossos problemas, tantos sociais, quanto pessoais e familiares. Justamente isso, nós viemos despertar os nossos professores da importância de um trabalho feito, da dedicação, da entrega, do espírito de equipe, da sinergia e de poder transformar o único fator possível de mudar o mundo é através da educação e do amor e não da violência, e não do armamento, e não do ódio. Eu vejo sempre muitas pessoas falando assim: O Brasil só pode modificar derramando sangue. Não é colocando a agressividade para fora que a gente vai mudar o Planeta, é colocando o amor para dentro”.

Pergunta: O senhor falou muito em Deus. Qual a importância de Deus na sua vida e na vida dos seres humanos?

Júlio Cesar: Deus é o abstrato mais concreto de nossas vidas. Ele é o nosso ponto de partida e o nosso ponto de chegada. Quem vive sem Deus vive num Universo de violência, de desamor, de ódio, de auto destruição. Deus é tão bom conosco, que nos dá o direito até de negá-Lo, como tem muitos que não acreditam na divindade. Um dia eu li um autor, onde perguntaram assim a um sábio: Defina o que é Deus? Ele falou assim: No dicionário, a palavra definir significa limitar e não se define aquilo que não se limita, mas que nós precisamos ter Deus nas nossas atitudes, porque tem muito cristão sem Cristo, que carrega Jesus debaixo do braço, mas não coloca na atitude. Tem o crucifixo no peito, mas não tem o Cristo fixo no peito, então Deus age por intermédio de cada um de nós e se os homens se calarem as pedras falarão. Nós precisamos agir e reagir, mas com amor.

Pergunta: Como o senhor sente durante a sua palestra ao perceber a sinergia com as pessoas e ao perceber as lágrimas das pessoas e até as suas próprias lágrimas?

Júlio Cesar: A gente precisa de ego, de emoção. O grande desafio de um orador não é falar para ouvir é falar para o coração das pessoas. Se eu usar termos muito técnicos, talvez eu não consiga o meu objetivo maior, que é realmente educar, a educação tem a ver com ação e amor. Se eu utilizo uma linguagem simples, uma linguagem clara, mas uma linguagem extremamente envolvente, que a gente costuma dizer, coeficiente de inteligência emocional e espiritual, que eu trabalho muito, eu tenho certeza que eu atingi o meu objetivo.

Pergunta: Entre as professores e os professores, e o pessoal da educação, tinha aqui uma pessoa que falou: Eu quero assistir essa palestra. Eu queria que você falasse dessa pessoa.

Júlio Cesar: O José Gondinho é um amigo que passou por tantos momentos difíceis  na vida e não transformou o negativo na vida dele em mais negativo, mas transformou o negativo em positivo. É uma lição para Capinópolis, uma pessoa que passou por todas as intempéries, desacreditado pela medicina e consegue renascer como a Fênix, das cinzas. Esse é um exemplo de amor, de entrega, de fé e da capacidade que todos nós temos de nos transformar.

Pergunta: O professor tem a missão de orientar as gerações, de ensinar as pessoas, de educar. Finalize falando ao coração dos professores para que tenhamos em Capinópolis, em 2018 um ano exemplar.

Júlio Cesar: Educar, diz Pestalozzi, que é escrever com giz, alvo do conhecimento, na lousa da ignorância humana. Nós deixarmos a nossa digital impressa na história da vida dos nossos alunos, depois daqui a 50, 60 anos, quando eles estiverem de cabelos brancos, nós seremos ainda lembrados ou seremos referências vivas para eles. Então eu acho que essa é a grande missão. O dinheiro para o educador não representa nada, porque educação é sacerdócio. Que nós sejamos realmente um ponto de referência de pessoas dignas, honestas, trabalhadoras, mas que sabem casar o cérebro com o coração.