Municípios discutem integração das ações na saúde para melhorar atendimento

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Discutir, fortalecer e unir a região em prol da saúde pública. Neste contexto, o secretário de Saúde de Uberlândia, Almir Fontes, deu início ao Fórum de Discussão e Integração entre Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) e região ampliada de saúde do Triângulo Norte. Secretários de Saúde e assessores dos municípios de Araguari, Iraí de Minas, Campina Verde, Prata, Nova Ponte, Romaria, Estrela do Sul, Capinópolis, Canápolis, Ituiutaba, Araporã, Tupaciguara, Monte Carmelo, Ipiaçu, Cachoeira Dourada participam do evento, que aconteceu hoje (3). Entre os principais temas debatidos estavam os atendimentos de urgência e emergência, internações, exames de alta complexidade e a regulação, que é o sistema que organiza todos esses outros serviços. O evento teve uma parte teórica pela manhã, no auditório Cícero Diniz, no Centro Administrativo da Prefeitura de Uberlândia, e no período da tarde uma visita técnica no HC.

O prefeito de Uberlândia e presidente da Associação da Microrregião do Vale da Paranaíba (Amvap), Gilmar Machado, ressaltou a importância de estabelecer contatos com todos os municípios integrantes da entidade. “Nesse processo de integração todos ganham, se fortalecem e se tornam aptos para receber seus próprios pacientes. Temos que pensar e agir como um todo e não individualmente. Só vamos conseguir resolver os problemas da saúde quando estivermos fortalecidos como região integrada”, disse.

   O Fórum é uma iniciativa do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde da Região Ampliada do Triângulo Norte (COSEMS/MG). O objetivo é promover o dialogo e aproximação do HC/UFU com os 27 municípios que pertencem à rede de abrangência da entidade. “Ninguém faz nada sozinho. Administrar é isso. Buscar soluções conjuntas e dividir as responsabilidades, cobrar e fazer em prol do todos. Quando unimos forças ficamos mais resistentes e com mais poder de conquista”, disse o secretário Almir Fontes.

A secretária de Saúde de Santa Vitória, Sandra Barbosa, explicou que seu município que tem aproximadamente 20 mil habitantes e encaminha cerca de 20 pacientes para Uberlândia para exames e/ou atendimentos diariamente. Ela explica que o ideal é que este número não fosse superior a 56 por ano. “Temos que salvar vidas, são casos de emergência, fora os casos de exames eletivos que chegam a demorar de seis a sete anos. Acredito que juntos vamos encontrar soluções”, disse.

O secretário Almir Fontes reafirmou a necessidade de que a pactuação seja cumprida. Por meio desse acordo regional, que estabelece os critérios e parâmetros de atendimentos à população, gestores do SUS nas três esferas, delimitam os compromissos de acordo com a realidade de cada área de atendimento e que assina o acordo. Ao aceitar termos e resultados a serem alcançados, as administrações também concordam com a destinação e elaboração de orçamentários, além da implementação de diretrizes para a realização dos atendimentos em seus diversos níveis.

   Para o diretor geral do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Miguel Tanús Jorge, a destinação dos recursos é o grande desafio. “Fazemos e temos mesmo que fazer o melhor, mas enfrentamos diversas questões por problemas com equipamentos sofisticados e de alta complexidade para diagnosticar com mais rapidez e eficiência determinada doença, por exemplo. A remuneração aquém do mercado para profissionais com qualificações específicas, entre outras minúcias, fazem a diferença”, disse. Entretanto, ele afirma que o caminho é o debate entre os municípios da região e que todos os envolvidos estejam dispostos a contribuir para atingir os resultados para a população.

 fonte: Secom/ Prefeitura de Uberlândia